Uma vez um filósofo escreveu que entre a morte do velho e o nascimento do novo, surge a monstruosidade. Talvez seja isso, talvez estejamos vivendo no mórbido e no perverso, enquanto o passado sucumbe bem em frente aos nossos olhos e o futuro parece nunca ser parido.
Mas o que assusta nem é só a demora do depois ou a crueldade do que se vive, mas as falsas promessas sobre o que virá. Dói saber que tudo é ilusão e que esse novo é só o velho recalcado- depois de um longo tempo e de muita luta-, o passado do passado, tudo o de pútrido e malcheiroso que havia sido enganosamente bem enterrado no subterrâneo da nossa história de mulher.

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