QUANDO SE DISTRAI

Sexta-feira, numa conversa esporádica com o primo da minha amiga, durante o churrasco da minha turma-porque eu sou boa nisso: engatar conversas aleatórias com pessoas que eu nunca vi na vida, em momentos nada convenientes-, ele me contou que havia sofrido uma decepção amorosa em um relacionamento que não tinha durado quase nada, e por essa razão, se perguntava se valia a pena conhecer pessoas que antes de ‘construir’ algo, vão deixá-lo. Eu só pude responder que sim, valia a pena, sim.
Parece meio sádico querer encontrar pessoas que à certa altura vão te fazer sofrer, mas, de verdade, eu não acredito que seja. Por exemplo, você sabe que em algum momento da sua vida, pessoas que você ama vão morrer e, nem por isso, deve desejar nunca ter conhecido-as, esperando assim, evitar dores. Todo mundo que passa por nosso caminho, de maneira mais ou menos profunda, nos deixa ensinamentos: sobre o que ser ou o que não ser, sobre o que sentir e libertar ou sobre o que reprimir e aprisionar. Assim, dolorido ou não, pessoas nos fazem passar por experiências, as quais nos deixam aprendizados nos momentos que mais precisamos, quando, geralmente, estamos com a atenção direcionada para pontos supérfluos.
Então, quando o destino te dá um tapa, a solução só pode ser essa: mudar o foco, aproveitar o momento e tentar enxergar o recado da vida, mesmo que seja necessário um novo par de óculos de grau.

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